Você pode não acreditar no que estou prestes a dizer, mas a sua mente pode estar te enganando. Acho que pelo menos uma vez na vida, você já deve ter tido alguma recordação de uma coisa que, na sua cabeça era de um jeito, porém ao vê-la novamente, é algo completamente diferente. Deixe-me explicar melhor, se algo assim já aconteceu com você, alguns dizem que você tenha presenciado o exotico fenômeno do Efeito Mandela.
Há algumas décadas atrás, este termo veio à tona de uma forma peculiar. Em 2009, uma pesquisadora, Fiona Broome notou que muitas pessoas compartilhavam uma mesma lembrança incorreta: acreditavam que Nelson Mandela, o ex-presidente da África do Sul, condenado por lutar contra o Apartheid – um regime de segregação racial que discriminava os negros na África do Sul – havia morrido na prisão durante a década de 1980. Quando na realidade, Mandela foi solto em 1990 e faleceu em 2013. Broome então percebeu que não era a única com essa memória errônea, e começou a explorar a ideia de que grupos de pessoas poderiam lembrar eventos de forma diferente da realidade. Foi então que Fiona abriu um site para que outras pessoas pudessem discutir mais lembranças incorretas na web, assim criando seu nome: “Efeito Mandela”.
Embora essa explicação seja a mais razoável, ainda há pessoas que acreditam na existência de universos paralelos. Segundo essa teoria bastante fora da caixa, nós transitamos de um universo para outro sem perceber na virada do ano 2000, alterando a linha do tempo e fazendo algumas pessoas acreditarem em eventos diferentes entre mundos paralelos.
Porém, recentemente, esta expressão ganhou bastante repercussão em plataformas digitais, como o TikTok, em que usuários postam vídeos chocando os telespectadores com falsas memórias, incluindo nomes de marcas, citações de filmes e até eventos históricos. O que nos faz questionar como algo assim pode levantar tantas dúvidas sobre como a memória humana funciona e por que tantas pessoas podem recordar algo incorreto da mesma maneira.
Não acredita? Veja com seus próprios olhos alguns exemplos virais da internet e verifique se você se recorda de algum:
1- O Emoji de Ladrão:
Já viu esse emoji em algum lugar? Bem, ele nunca existiu. A polêmica sobre a existência desse emoji viralizou nas redes sociais em 2020, mas ainda gera dúvidas entre os internautas.
2- Sininho na Logo da Disney:
De acordo com essas lembranças alternativas, a Sininho voava pela tela, formando o famoso logotipo da Disney e, com um toque final de sua varinha mágica, pontilhava a letra “i” da palavra “Disney”. No entanto, outra parcela dos fãs acredita que isso é um típico exemplo do Efeito Mandela, insistindo que nenhum título oficial da Disney foi lançado com o logotipo descrito dessa forma. Pelo menos não na logo oficial dos filmes em cartaz da Disney.
3- A Famosa fala de Darth Vader em Star Wars:
Caso você se lembre dessa icônica cena de Darth Vader dizendo para Luke: “Luke, eu sou seu pai”, saiba que você está equivocado. Na realidade, o antagonista nunca disse essa frase no filme, mas sim: “Não, eu sou seu pai”, em que não há nenhuma citação do nome do protagonista da trilogia.
Em resumo, o Efeito Mandela destaca como nossas memórias podem nos enganar, levando grupos de pessoas a compartilharem lembranças incorretas. Foi possível perceber que algumas explicações incluem falhas na memória coletiva, enquanto outros sugerem até a possibilidade de universos paralelos. Hoje, o Efeito Mandela continua a intrigar e surpreender pessoas, especialmente nas redes sociais, onde exemplos de falsas memórias são amplamente compartilhados e discutidos.
Mas e você? É do time que acredita neste evento e teve alguma recordação falsa diante dos exemplos? Ou acha isso muita imaginação?