O aplicativo de entretenimento ficou mundialmente conhecido no final do ano de 2019 e no início do ano de 2020. Nesse período, as pessoas ficaram muito tempo isoladas devido ao vírus da covid-19. Criado e desenvolvido na China, o aplicativo teve um alcance muito grande na comunidade de jovens e adolescentes.
Em 2020, a administração do ex-presidente Donald Trump procurou ordens executivas para proibir o TikTok nos EUA, a menos que ele fosse vendido a uma empresa americana. Foi levada em consideração uma série de negociações e batalhas judiciais, envolvendo empresas como a Microsoft e a Oracle que estavam interessadas em adquirir a rede social.
O TikTok vem causando uma grande polêmica neste ano de 2024. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou à imprensa norte-americana que a possibilidade do banimento do aplicativo até 2025 no país é alta. Seus críticos argumentam que o aplicativo pode representar uma ameaça à segurança nacional dos EUA, dizendo que o TikTok faz uma coleta de dados que pode ser utilizada pelo governo chinês para espionagem e que a empresa poderia ser forçada a compartilhar dados dos usuários com as autoridades chinesas.
A administração do presidente Joe Biden herdou o projeto de banimento e, em junho de 2021, Biden revogou as ordens de Trump, optando por uma abordagem mais cautelosa para investigar as potenciais ameaças representadas pelos aplicativos de propriedade estrangeira, incluindo uma revisão das políticas e práticas de segurança do aplicativo para determinar se realmente representa algum risco à segurança nacional.
Apesar de tudo, a discussão sobre o banimento do TikTok continua. Alguns defensores do aplicativo argumentam que muitas das preocupações são exageradas e que o aplicativo gera algumas medidas significativas para proteger a privacidade dos usuários e a segurança de dados. Legisladores e autoridades de segurança, por outro lado, continuam a pressionar pelo banimento do aplicativo por completo, refletindo uma desconfiança mais ampla em relação às empresas de tecnologia chinesa. Isso ilustra a complexidade das questões de segurança cibernética na era digital, onde a linha entre a inovação tecnológica e riscos à segurança nacional pode ser difícil de discernir.