Burnout: o ápice do cansaço juvenil

Imagine só, você acaba de chegar do trabalho ou da faculdade e sente que seu corpo está entrando em colapso de tanto exercitar a sua mente e seu corpo. Agora, imagine se essa exaustão fosse dez vezes maior, pode-se afirmar que isso é o que é chamado de Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional – Traduzindo do inglês, “burn” que significa queima e “out”, exterior. Embora muitos confundam a Síndrome de Burnout como um sentimento momentâneo, na verdade caracteriza-se como um distúrbio emocional, que afeta o indivíduo a partir do esgotamento mental decorrente em um ambiente.

   Essa síndrome, caso não tratada com o apoio profissional adequado, pode resultar em um estado de depressão profunda. Os dois conceitos se associam, já que ambos os distúrbios mentais apresentam sintomatologias semelhantes, como a diminuição da performance, indisposição, sentimentos de inutilidade e até pensamentos suicidas.

  Desse modo, ela se apresenta comumente em profissionais que atuam pressionados diariamente e sob constantes demandas, como enfermeiros, especialistas em saúde, policiais, professores, dentre outros. Ou seja, indivíduos que estão expostos a situações estafantes cotidianamente.

Mas afinal, é possível que crianças e adolescentes passem por esse transtorno nessa idade? A resposta é sim, o distúrbio pode se apresentar em indivíduos das mais diversas faixasetárias, dentre elas estão os jovens, que estão propensos a sofrer exaustão extrema por conta de possíveis adversidades relacionadas a sua educação, como altas cargas de trabalhos acadêmicos, expectativas altas (próprias e de outros), planejamentos e incertezas do futuro, falta de incentivo familiar, dentre vários outros.

Assim, grandes mentes estudantis podem acabar entrando em colapso, já que seus bem-estares mentais são diretamente prejudicados muitas vezes por fatores externos, que não podem ser controlados pelos alunos, ainda mais caso estiverem em um ambiente familiar desfavorável. Até porque sua função social é assegurar um ambiente saudável para o desenvolvimento de suas crianças, e quem irá fazer isso para eles, se não a família?

  Portanto, cria-se uma percepção sobre como os diversos alunos podem ser afetados internamente em um cenário de educação que atua como um processo degenerativo, o que nos faz questionar até quando o psicológico humano pode aturar até se desligar da tomada.

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